Aqui o ouro folheteia retábulos e altares barrocos. Ali, a madeira recusa o adorno para mostrar-se, original, em volutas e concheados. Acolá, Cristos e Marias sofrem nos rostos dores coletivas. Mais antiga de todas, na simplicidade de suas linhas, a igreja do Rosário, dos pretos, impoê a sua alvura na praça. Estas cantarias foram cimentadas com o sangue e suor de escravos. Vem dos adros um ruído abafado de rezas muitos antigas.  
 
 
 
 
 
 
Quem agoniza? Quem encontrou a paz do sono eterno? Quem vai celebrar a missa de almas? Quem chama o sineiro? Que festa se anuncia? A linguagem do bronze alerta e avisa, conclama e convida, explica e esclarece. Aqui, não teve infância quem não aprendeu a conversar com os sinos.
 
 
 
  informações: web@saojoaodelrei.com.br
 

  • roteiro - Andrea Neves da Cunha
  • texto - Jota Dangelo
  • fotografia - Gil Prates
  • Fundo musical: Joaquim de Paula Souza Bonsucesso - Laudemus Virum Gloriosum (séc. XVIII / XIX)


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